Hoje estou elaborando um grupo de estudo/supervisão em Psicologia Analítica e revendo uma variedade de materiais, muitos livros, anotações. E eis que encontro o Juramento do Núcleo 12 – Psicologia Analítica da PUC/SP de 2003.
Foi difícil não me emocionar. Não foi à toa que tenha sido uma turma tão especial, que tenhamos aprendido e produzido tanto. Até uma árvore foi plantada pela turma no fechamento do curso, como simbolismo da fase que iria se iniciar e os frutos que iríamos colher. E hoje, através do face book é possível reencontrar antigos colegas e perceber quão frutífero foi todo nosso aprendizado. Alguns continuam na área, na linha da psicologia analítica, outros não. Mas, não temos como negar quão especial tenha sido essa experiência.
Desejo que o grupo que estou elaborando compreenda e entre nessa energia tão vivificante e acolhedora que o papel do psicoterapeuta junguiano pode nos proporcionar:
“Considerando que nosso juramento não garantirá que não comentamos erros que aqui humildemente tentamos evitar, nos propomos não a oferecermos algo além dos nossos limites, mas a possibilidade de um real encontro.
Nos comprometemos a ser íntegros na busca pelas nossas individuações, acreditando ser esta a melhor forma de facilitar o caminho de outras individuações.
Dentro de um comprometimento ético e profissional caminharemos ao encontro de uma intensa e profunda integração com os mistérios que regem a nossa alma, sempre cientes de que os opostos coexistirão estando compromissados com os dois lados, a luz, a sombra em mim, no outro e no mundo.”
Turma de 2003 – Núcleo 12 PUC/SP